PONTOS DA CABOCLA JUREMA





1- Ô Juremê, ô Juremá
Esqueceu sua jangada , seu samurá
Seu pintassilga, sua cobra coral
Sua cobra caninana, seu tamanduá
Deu a volta na Jurema
E tornou a voltar.

2- Jurema, aonde está sua flecha
Jurema, cadê seu Juremá
Salve o sol, salve a lua
Salve o cruzeiro
Saravá filhos de Umbanda
Saravá o seu terreiro.

3- Que lindo capacete de pena
Que tem a cabocla Jurema
Mas ela é linda como a flor de oriá
Aê, lê, lê, lê á.

4- Oh jureme, oh Jurema
Sua folha caiu serena
Oh Jurema
Dentro desse congá.

5- Salve São Jorge guerreiro
Salve São Sebastião
Salve a cabocla Jurema
Que nos deu a proteção.

6- Entrei na mata
Sem pedir licença
Só pra ver a força
Que a Jurema tem
Oh jureme, Oh Jurema
Capitão da mata
Mandou lhe chamar.

7- Jurema seu saiote é muito lindo
Seu capacete é azul
Como brilha o Diadema
Jurema ê, ê Jurema ê á
Jurema filha de Tupinambá
Ela sempre foi
E sempre será
Rainha lá das matas
Onde canta o sabiá.

8- Jurema
Oh jureme, oh juremá
É uma cabocla guerreira
Filha de Tupinambá
Ela atirou sua flecha
Ela atirou sem errar
É uma cabocla de pena.

9- A Jurema é muito linda
Com seu capacete de penas
Chama a Jurema, chama a Jurema
Pra salvar filho de pemba.

10- Quem é filho da Jurema
Pede licença aos orixás
Pra defender os seus filhos
Dos perigos da terra e do ar
Ta na cabocla flecheira
Toda a força do seu Juremá
Vencedora de demanda
Cabocla flecheira vamos saravá.


11- No centro da mata virgem
Ela vem girando pela mata a fora
No centro da mata virgem
Ela vem girando pela mata a fora
Meu Deus quem ela é
A cabocla Jurema
Filha de Nossa Senhora.

12- No centro da mata virgem
Uma linda cabocla eu vi
Com seu saiote feito de penas
É Jurema filha de Tupi
Jurema, Jurema, Jurema
Ela é cabocla da lei suprema.

13- Caiu uma flecha na Jurema
Veio serena e molhou
E depois veio o sol enxugou, enxugou
E a sua mata se abriu toda em flor.

14- Jurema, oh Juremê Juremá
É uma cabocla de pena, filha de Tupinambá
Rainha da pontaria nunca se viu ela errar
Tem a pele bronzeada, os olhos cor do luar
Passa correndo nas folhas não se ouviu seu pisar
É uma cabocla de pena.

15- Oxossi encontrou Jurema
Na beira o igarapé
Cobriu com folhas verdes, 
Perfumou-a com guiné.

16- As ondas estouravam lá na praia
Quando a cabocla ali chegou
Surgiu um arco íris
Tão lindo que encantou
A Jurema deu seu nome e bradou
Depois do brado ela saudou
Iemanjá com muito amor
A Jurema foi lá na praia
Pra fazer festa no batuque do tambor
Quando a Jurema vem
Quando a Jurema vem,
Ela vem no batuque
Tirando as mandigas dos filhos que tem
Toca, toca o atabaque
A Jurema vai chegar
Ela vai firmar seu ponto
Com a força de Iemanjá
Toca, toca o atabaque, 
A Jurema já chegou
Ela trouxe do astral
A bondade e o amor.

17- Que linda cabocla coberta de penas
Capitão das matas mandou lhe chamar
Lá vem a força que a Jurema tem 
Lá vem a força que a Jurema dá.

18- Ê Juremê, Ê Jurema
Sua flecha caiu serena, ô Jurema
Dentro desse congá
Salve São Jorge Guerreiro,
Salve São Sebastião
Salve a cabocla Jurema
Com a sua proteção.

19- Dentro da mata virgem
Uma linda cabocla eu vi
Com seu saiote Feito de penas
É a Jurema filha de Tupi
Com seu saiote Feito de penas
É a Jurema filha de Tupi
Jurema. Jurema, Jurema
Linda cabocla, filha de Tupi
Ela vem, lá do Juremá
Vem firmar seu ponto
Nesse congá.

20- Jurema deu um estrondo 
Que toda a terra estremeceu 
Por onde anda os companheiros da Jurema 
Que até hoje não apareceu 
Jurema 
Ô juremê juremá 
É uma cabocla de pena 
Filha de tupinambá 
Rainha das águas e areias 
Nunca atirou pra errar 
É uma cabocla de pena.



21- Ela é Jureminha 
Muito levada na mata 
Uma cobra coral
Quase que lhe mata.

22- O Jurema 
Minha Jurema como vai você 
O Jurema.
Eu vim de longe 
Só para lhe ver.

23- Minha senhora lá das matas
Me diga quem manda ai
Vem pra perto pra ver
Dona Jurema é do ariri.

24- Lá na Jurema.
Debaixo de um pé de ingá, lá na Jurema
Aonde o luar clareia os caboclos
Deixa a Cabocla Jurema passar
Jurema, Jurema,
Olha o seu Juremá.

25- Seu saiote carijó brilhou na mata
Sua flecha de indaiá assoviou 
A Cabocla Jurema, Rainha de Umbanda
Nossa banda já saravou, saravou.

26- Uma estrela brilhou no céu
E uma sereia no Mar!
Seus filhos lhe chamam na banda caboclo
Em nome de Oxalá!
Arreia Cabocla Jurema Sereia do Mar
Arreia Cabocla Jurema Sereia do Mar.

27- Chegou a Jurema, 
Ela veio das Matas Virgens
Ela é caçadora.
Chegou das Matas Virgens
Ela é caçadora.
Chegou das Matas Virgens

28- Minha Cabocla é linda, orirá,
Minha Cabocla é bela, orirá,
Sua luz bendita quem lhe deu 
Quem lhe deu foi nosso Pai Oxalá.


puntos de cabocla jandira



Seu cocar é de pena branca
Ela é quem segura a gira
Saravá sua linda banda
Saravá a Cabocla Jandira


Eu venho beirando a areia
Eu venho beirando o mar
Eu sou a Cabocla Jandira
Eu  venho no balanço
Das ondas do mar.
Eu sou a Cabocla Jandira
Eu venho do terreiro 
Da Mãe Iemanjá.

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LA COSINA DE LOS ORIXAS



Nunca es demasiado hablar de la cocina mágica.
De donde nace la mayoría de los rituales.
La cocina es esencialmente un lugar mágico, es donde comienzan y donde terminan los rituales de Batuque. Por lo tanto, comer no es un acto mecánico, sino un ritual de magia, desde la elección de los alimentos, los estímulos visuales de colores y formas, los olores, la forma de cocinar, en el tipo de la olla, en las hierbas, en los utensilios, que transforman el alimento, para llegar al sabor de la magia. La cocina es un verdadero laboratorio de alquimia. Pues, durante la preparación de un alimento, tenemos una verdadera operación mágica ocurriendo, y no es a toa que encontramos todos los Elementos de la Naturaleza durante el proceso de cocción. Tenemos la presencia del Agua para limpiar y cocinar los alimentos, el Fuego representado por sus llamas, el vapor (Ar) que anuncia a través de su aroma la trasnformación y finalmente la Tierra de donde provienen todos los alimentos.

"Bendita sea esta cocina por los poderes del Aire, del Fuego, del Agua y de la Tierra, que esté calentada por la luz sagrada divina, y todo lo que se haga aquí, traiga sanación, amor, sustento y no perjudique a nadie. Con amor, paz, creatividad y la magia ... estando ahora y siempre completa, que así sea.

¿Qué son los alimentos mágicos? El alimento es que nutre nuestro cuerpo.
La materia en sintonía con la materia. A través de los alimentos, nuestro cuerpo se pone en funcionamiento para que podamos desarrollar todos los dones existentes en la materia del cuerpo. Como ya se ha dicho, el alimento proviene de la tierra y en cada alimento podemos verificar la presencia viva de los elementos de la naturaleza: tierra, aire, fuego y agua. Al transformar los alimentos creamos lo que podemos designar de "axé de la comida".

La mezcla de ingredientes que generan platos además de sabrosos muy poderosos. En el momento en que manipulamos la energía de los alimentos provocamos la integración de varios elementos trayendo así la energía vital de la Tierra. La fuerza de la Madre Naturaleza, es decir, de los Orixás. La energía de los alimentos y de nuestro cuerpo entran en contacto.
Pasamos entonces a reunirlas de manera que cada una pueda manifestar su vibración. Con esa conciencia presente permitimos que energías sutiles nos envuelvan. Podemos entonces utilizar esta fuerza de doble mano para transformar, intenciones y deseos, colocados directamente en lo que vamos a ingerir, en realizaciones.
Usamos nuestras manos como captadoras (en el momento en que manipulamos los alimentos y los transformamos) y emanadoras (intención y deseo) de las energías para lograr realizar nuestros pedidos.
Debemos mirar una receta e identificar todas las energías surgiendo en cada ingrediente. Estos ingredientes se unen dando fuerza a un pedido específico proveniente de la energía de cada elemento presente.
Todas las energías se convierten en una sola. Todos los elementos se unen a favor de nuestra petición y de la fuerza de nuestro deseo que transmutan aquellos alimentos en "comida mágica", capaz de darnos todo lo que pedimos con las bendiciones de los Orixás. Recuerde que siempre que haya "batuque en la cocina" la primera rebanada es siempre ofrecida a los Orixás, después entonces puede comer.

UMBANDA escrito por Pai Armando Ayala



UMBANDA


Caboclos: la danza del mito heroico

En los barracones de Río de Janeiro se fortalecen las raíces culturales de nuestro credo.
En las ceremonias, los”encantados” vienen a participar de las fiestas y narrar historias.
En el curso de sus intensas tareas de investigación el babalorixá Armando Ayala ha recogido en Brasil datos muy importantes sobre los caboclos, símbolo de la esencia afroamerindia de la Umbanda. En este artículo reseña algunos de los aspectos más relevantes y significativos de ese mito algunos de los aspectos más relevantes y significativos de ese mito heroico que reverenciamos.



La danza de caboclo tiene en la alegría de sus canciones y sus elocuentes movimientos coreográficos, sus principales aspectos. Los adeptos y cultores de la danza de Caboclo determinan su calendario festivo abierto a las muchas interpretaciones subjetivas sobre las leyes y acontecimientos relacionados con sus caboclos y sus vidas en las selvas, sus historias de valentía, cazas de animales de los montes, bellezas de la Naturaleza y la presencia de los santos católicos y sus actuaciones en los acontecimientos de la vida.
El enorme respeto a los mandamientos de la iglesia, la asimilación de los símbolos católicos, en especial la cruz, son importantes elementos que ayudan la comprensión de las prácticas de Caboclos donde el sincretismo religioso se desarrolla y es aceptado.
Ejemplo de eso es el uso de luchas, preceptos africanos, incluso el uso de su vocabulario base, formado, entre otras, por las siguientes palabras: axé, oga, yalorixá, iao, aolda, nombres generales de los orixás, saludo y nombres de comida. En cotidianos viajes al sur de Río Grande, comprobé la asimilación y mezcla del portugués con africano y guaraní, siendo esta última la lengua nativa de los indios que poblaron el suroeste brasileño.
Dentro de esta realidad, la danza de Caboclo se presenta como importante porque los cantos (puntos) y los bailes sirven de elementos prehistóricos que colocarán los adeptos en contacto con sus caboclos o “encantados”, como vi que se llamaban en Río de Janeiro, en uno de mis viajes de pesquisa, comprobando después la verdad de la fuerza caboclo, cuando ellos vienen a participar de fiestas contándose hechos y cantándose sus melodías predilectas.
Los caboclos cantan públicamente y conversan contando sus leyendas y generalmente son alegres y causas animación mostrando sus habilidades, verdaderos desafíos son realizados a través del canto y los caboclos, de acuerdo con sus habilidades de bailarines, realizan pasos y movimientos diversos que semejan las distintas maneras de cazar y lanzar sus armas.

No olvidemos que provienen de una cultura y un país totalmente alegre, desde sus canciones a su forma de vida, que de pronto, nada tiene que ver con lo que nosotros vemos y observamos en determinadas sesiones de Umbanda, donde lo único que se realiza es una burda parodia o pantomima de un caboclo, tratando de imitar pasos de danza o el caminar de caboclos rengos, que evidentemente no es el que tenían en su contacto con la naturaleza y en la lucha diaria por subsistir, cuando debían correr para perseguir a su presa.
En los barracones en Río de Janeiro, según lo hemos presenciado, en las fiestas de caboclos, fuman, beben sus bebidas especiales, como el Alua y la Jurema, el “caumín”, fumando pipas (cachimbos) de barro.
Los caboclos viejos fuman cigarros de hoja. Ellos crean el clima festivo de las ceremonias, respetando las enseñanzas de la Iglesia Católica y de los orixás africanos.
Esto puede parecer difícil pero en realidad hay un buen equilibrio de ideas. Los caboclos de acuerdo con su origen o línea, nación o tribu, deben realizar actos pertinentes a sus características de grupo, o sea, como sigue en el cuadro sinóptico siguiente:

CABOCLOS
De Pena: Flecheros (1)
Capangueiros: Boiaderos (2)
(1)   Los caboclos de Pena: que se dividen en Flecheros, generalmente danzan cazando con un arco y una flecha, sus movimientos son de caza y guerra.
(2)   Los caboclos Capangueiros: se dividen en boiaderos, se presenta en el samba como su boleadoras e inclusive sueltan algunas de las mismas, utilizando términos propios de los vaqueros, cuando tiran sus lazos o realizan enlazados.

¿Qué significa la palabra Umbanda?
Si cedemos la palabra a los autores umbandistas nos encontramos nos encontramos con un conjunto de explicaciones:
a) Según las conclusiones del Primer Congreso de Espiritismo de Umbanda, celebrado en octubre de 1941 en Río de Janeiro,” el espiritismo de Umbanda es una de las más importantes corrientes de pensamiento, cuya antigüedad se remonta a miles de años y cuyo origen hay que buscar en las primitivas religiones y filosofías de la India, fuente de inspiración de todas las demás doctrinas filosóficas occidentales. Umbanda es una palabra sánscrita, cuyo significado en nuestro idioma puede traducirse por cualquier de los siguientes conceptos: principio divino, luz radiante, fuente inagotable de la vida, evolución constante.
b) Para W.W. Matta e Silva “la palabra Umbanda hasta el momento puede ser descifrada sólo acudiendo a las lenguas muertas, tales como el sánscrito, el palhvi, los símbolos védicos y directamente acudiendo a la lengua o alfabeto adámico o vatámico: en la que significa “conjunto de las leyes del Dio-Uno”.
c) Para Cayo Miranda, Umbanda es una palabra sánscrita y constituyen una corrupción de aumbandha. Aum significado Dios y Dandha, captación, enlace. Por tanto Umbanda sería “enlace divino” y por analogía, religión divina.
d) Para Mestre Yokaanan, el autor del Evangelio de Umbanda, es la palabra divina de la unión de um y banda. Um en lengua oriental y sin entrar en pormenores esotéricos quiere decir Dios y banda, legión, ejército, por tanto Umbanda significa “ejercito de Dios”
e) Para Lourenco Braga la palabra Umbanda es “de origen angélico y resulto de la expresión simbólica de los siete arcángeles ya que posee siete letras.
Ellos la proyectaron como nombre en las corrientes espirituales para que la sabiduría encerrada en ella, tomando la forma de expresión religiosa, fuese reconocida por los habitantes de la tierra...”
f) Para Aluisio Fontanelli, la palabra Umbanda está contenida en la línea primigenia, redactada en lengua pali, luego vertida al hebreo. En aquella lengua arcaica significaría “en la luz deDios”. Más sencillamente en el catecismo de Umbanda, la palabra es africana y puede significar tanto oficiante como lugar de culto.
La trascripción de todas estas opiniones demuestra, esencialmente, dos cosas:
1) Que el espiritismo de Umbanda no es pura magia ni hechicería, sino un verdadero movimiento religioso.
2) Que por su dinamismo interior y su apertura hacia cualquier corriente de espiritualidad actitud característica de la religiosidad africana el espiritismo de Umbanda, resultado de un proceso sincrético secular, está evolucionando cada vez más hacia un neomanismo universal.

 escrito por el babalorixa pai armando ayala de oxala

Pai Jorge Omo Tí Ossanha y su hija Estela Tí Iemonja bomi


Maé Claudia Tí Osún Epanda y mi nieto Gustavo Tí Sango Aganju


Maé Claudia Tí Osún Epanda y mi Hija Lourdes Tí Oia Nique


Maé Claudia Tí Osún Epanda y mi Hija Katy tí Iemonja Boci


Maé Claudia Tí Osún Epanda y mi Hija Laly Tí Ibeiji


Maé Claudia Tí Osún Epanda y mi Hija Sandra Tí Osún Epanda


Maé Claudia Tí Osún Epanda y mi Hija Carolina Tí Osún Epanda


Maé Claudia Tí Osún Epanda y mi Hija Analia tí Osanlá Olookún


Maé Claudia Tí Osún Epanda y mi Hijo Julio Tí Osanlá Dakún


Maé Claudia Tí Osún Epanda y mi Hija Viviana tí Osanlá Obookún


Maé Claudia Tí Osún Epanda y mi nieta Camilia Tí Osún Epanda


Maé Claudia Tí Osún Epanda y mi Hija karen Tí Osún Epanda


Maé Claudia Tí Osún Epanda y mi Hijo Carlitos Tí Osanlá Dakún


Maé Claudia Tí Osún Epanda y mi ahijada Estela Tí Iemonja Bomi


Maé Claudia Tí Osún Epanda y mi Hija Rosana Tín Osún Ademún




Mas fotos del batuque apertura de nuestro Ile Osún Ossanha





42 años de la introducción de la Kimbanda en el Uruguay





42 años de la introducción de la Kimbanda en el Uruguay

Durante la década de los ‘40 la religión de Umbanda fue creciendo en todo el continente Americano, adaptándose a los diferentes movimientos sociales dónde le tocó estar presente.
La religión de Umbanda se fue amoldando a las diferentes culturas de la época, de acuerdo a las sociedades y a los grupos humanos que existían en las ciudades que ingresa. Es así que se transforma en una religión sincrética, porque adorna sus altares con iconografía católica y cristiana. En otros lugares, la Umbanda se hace más espiritista de lo que es, y sus médiums se desenvuelven sin el toque de los tambores, es decir, que las ceremonias se realizan cantando y acompañando con palmas esos cánticos de invocación a los espíritus de Umbanda.
Las primeras ceremonias de Umbanda tienen cánticos especiales, donde se mezclan los nombres de los santos católicos con los espíritus de la Ley de Umbanda. Llegan los años ‘60, y es así que Umbanda toma como referente a Exú, guardián de las puertas del templo. Para algunos médiums significaba que cuidaba el recinto de perturbaciones; cuando hablamos de perturbaciones, nos referimos a aquellos que vienen a burlarse, a reírse o que toman la doctrina y el fundamento umbandista sin el rigor verdadero. Para otros, Exú es aquel gran policía astral que cuida, que protege el templo para que no ingresen a él otras energías, otras fuerzas u otros espíritus perturbadores.
A fines de los ‘60 la manifestación de Exú en las ceremonias de Umbanda correspondía a un espíritu que se arrastraba, arañaba el piso, limpiaba con su frente el suelo y se babeaba. Algunos caminaban, por así decirlo, con movimientos toscos, como los cavernícolas. Exú era invocado en la mitad de la ceremonia de Umbanda para que retirara del recinto toda fuerza negativa o todo espíritu perturbador.
Delante de cada templo de Umbanda había una casita en dónde se le rendía culto a Exú, cuidando éste el ingreso al templo. A fines de los ‘60 esta imagen comienza a cambiar, tanto en diferentes ciudades de Brasil como en nuestro país, Uruguay. El 7 de julio de 1968, Exú manifestado en el Pai Ayala dijo que en el año donde el número siete fuera el más importante, él recibiría su primer Elebó, su primer Bode, su primer cuatro pie; éste, marcaría el cambio de ceremonia y la evolución de Exú. Los allí presentes creyeron que se trataba de tan solo una predicción y que esto ocurriría en algún otro momento, otro lugar y en otra persona.
Pasan los años y junto a ellos vienen los procesos de cambio y de evolución en las diferentes áreas de conocimiento. Pues bien, la Kimbanda no escapa a esta etapa de cambio y evolución. Es así, que las ceremonias que en un comienzo decíamos eran con un Exú que se arrastraba y se babeaba, comienza a evolucionar, a pararse, a caminar, hablar con más facilidad, e inclusive se comenzaron a entender más claramente sus mensajes.
En los años ‘70 se acelera el proceso de cambio. A partir de allí, Exú indicó que el 7 de julio de 1977, sería la fecha indicada para la evolución y el cambio de Exú en este lado del mundo.
Como reguero de pólvora ingresa la Kimbanda al Uruguay, transmitiéndose de unos a otros. Todos buscan sus jefes espirituales o jefes de Kimbanda para que los apronten en la nueva Ley. Estos no se encuentran fácilmente, porque no en todos los países o ciudades, Exú había evolucionado de la misma manera. Es así, que el proceso se hace lento pero seguro.
Hoy estamos a 42 años de aquel 7 de julio de 1977, cuando todos los jefes de Umbanda y Babalorixás se hicieron presentes en Guadalquivir 4888, donde Exú por primera vez realizó su Elebó ante los ojos atónitos de todo Montevideo.

(Foto Pai Armando Ayala de Exu rey das 7 encrucilhadas y Mae Roxana de Pomba gira Rainha das 7 encrucilhadas) 

Oración de Oshun para el amor:




Por los poderes de la tierra,
Por la presencia del aire
Por la inspiración del fuego y por las maravillosas virtudes del agua. Invoco el poder de Oshun madre y reina del mar en este momento de invoco, para que vengas a mi, para que estes a mi lado, oh Oshun reina de corazones yo te invoco, traigo tu espirtu a mi para que hagas que el amor de (nombre del amado) venga a mi y se quede para siempre conmigo, amarró a (nombre de tu amado)  para siempre a mi lado.
Invoco el poder de la magia, para que esta persona me ame, me quiera, me necesito, pido el poder de Oshun aqui entre nosotros. No importa la distancia, que como las olas llegan a la orilla esa persona llegue a mi, que su alma y espíritu me pertenecen solo a mi. Los poderes de esta oración nadie los puede borrar, que me busque y me encuentre, que me desee y me llame.